segunda-feira, 2 de julho de 2007

Quando a Isaura entrou na minha carruagem, e fomos até á carruagem cama

Na minha juventude passou-se um caso caricato, dá que pensar, pois há uma lição a tirar desta história, PAIS que possam ler esta história verdadeira, como tudo que aqui coloco, parem um pouco para pensar que educação estão a dar aos vossos filhos, nesta caso concreto, filhas, ponderem as consequências do que dizem, e também do que não dizem, pensem o que a criança ou adolescente vai fazer com essa informação ou falta dela !


Morava eu com os meus pais no Porto, em frente á Faculdade de Engenharia, num 3º andar, e como habitualmente a minha mãe mandava-me cerca das 7h00 da manhã buscar o pão a uma padaria ao cimo da rua, era coisa para cerca de 20 minutos, no andar de baixo, 2º, morava uma senhora e a sua filha da minha idade, a mãe era solteira e vivia só com a filha, áquela hora ela já tinha saído para trabalhar e a filha estava sozinha em casa, tínhamos combinado depois de umas brincadeiras mais “picantes” que poderíamos “brincar” mais á vontade pela manhãzinha quando a mãe dela saísse e eu fosse ao pão, tínhamos 17 anos, idade para alguns das descobertas dos sentimentos, namoricos, o prazer de acariciar o corpo, e assim foi durante algum tempo, muitas vezes fui castigado por demorar sem tampouco a minha mãe imaginar o motivo da demora.
O que se passava na cama dela é o motivo deste meu comentário, alem de me ter marcado, pois foi das primeiras vezes em que estive desfrutando da troca de carícias, de uns beijos, etc. como namorada marcou-me pelo caricato da situação em que a Isaura (nome fictício) se colocava.
As brincadeiras foram ao ponto de estarmos nus, ou quase, e já explico, de eu lhe acariciar todo o corpo, ou quase, e ela a mim, o porquê deste “QUASE”, a Isaura não se despia completamente, estão a pensar, não tirava as cuequinhas, preservando assim alguma situação mais ousada, NÃO, estão enganados, não tirava o soutien, nem deixava acariciar o peito, o motivo, a mãe lhe tinha dito as coisas pela metade, não crendo ou não tendo “coragem” de explicar á filha como se engravida, só tinha dito: “nunca deixes os teus namorados andarem a mexer-te nas maminhas, não me apareças em casa grávida”.
LIÇÃO A TIRAR
Se não fosse o meu sentido de responsabilidade, poderia ter tido relações sexuais plenas e até engravidado a Isaura, que para ela não corria o risco de engravidar, e a grande responsável, seria a própria mãe.
Esta passageira entretanto saíu do meu comboio, ficamos amigos ainda algum tempo,até que nos perdemos de vista, a mais ou menos 3 meses encontrei-a precisamente perto das nossas antigas casas, estivemos a conversar, a mãe dela entretanto morrera, ela tinha casado e divorciado, tinha uma filha, é claro que nos rimos deste episódio da adolescência, e mais uma vez agradecida por eu ter tido a cabeça no lugar e não ter alterado a vida dela duma maneira que pelo menos não contava, disse-me, Américo a minha filha está bem esclarecida quanto a este assunto, não cairá na asneira que eu podia ter caído, despedimo-nos, e se querem saber nem os números de telefone trocamos, continua perdida, fora do meu comboio.